Tecnologia Porygon


 — Hey, está na hora de uma aula do Minccino! Mas... O que vamos aprender hoje, Mel?


 — Receita de bolo caseiro sem precisar levar ao forno.


 — Myah, esse é meu livro de receitas, você está lendo no lugar errado! Hoje aprenderemos sobre a Tecnologia dos Porygon.


 — Isso é mesmo necessário...? — perguntou Mike, sentando num monte de palha. Ao seu lado, alguns Pokemon da vila conversavam.


 — Hm. Fique quieto, garoto! Está atrapalhando os professores. 

 — Mestre, mas por que você está aqui mesmo? Pensei que soubesse de tudo.

 — Hm, nunca se sabe de tudo, jovem. Mas estou aqui porque não entendo dessas novas tecnologias, na minha época quem sabia usar violão era mágico.

 — Myah, mágica!


 — Atenção, classe! — gritou, conseguindo a atenção de todos — Prestem atenção agora. 


 — Porygon é uma espécie de Pokemon que surgiu assim que a tecnologia começou a ser desenvolvida em nossa realidade. Não temos compatadores, celulas e interneve, mas sabemos nos virar por aqui.

 — Computadores, celulares e internet, Minccino — falou Mike, rindo dos erros de Minccino, que não conhece a realidade humana.

 — Ah!, eu adorei quando passamos aquele dia na casa do seu pai, criei meu Twitter e sou seguida por um monte de Mikes de diferentes idades e tamanhos — falou Meloetta, dando algumas risadinhas.

 — Myah, foco!

 — Os Porygon criaram um sistema, a Tecnologia Porygon, na qual vários deles se transformam em dados e adentram um aparelho, processando informações em velocidades consideradas rápidas. Eles são capazes de levar e trazer dados para lugares distantes em pouco tempo, embora isso ainda esteja sendo aperfeiçoado, uma vez que poucos tem acesso à isso.


 — Então, em outras palavras, é uma internet menos evoluída? 

 — Não.


 — "..."

 — Não usamos essa tecnologia para acessar redes sociais ou jogar jogos online, mas tentamos converter em algo que se torne útil no nosso dia à dia, como calcular o tamanho de construções — explicou Meloetta, mordendo uma maçã que Patrat Junior havia colocado na mesa para o professor.


 — Eu dependo bastante dessa tecnologia para fazer as medidas das minhas construções!


 — Quando eu era soldado do exército da Queen Serperior, ela usava essa tecnologia para enviar recados para os outros reinos, mas acabou preferindo enviar Pokemon para comunicarem quando passaram a sabotar o sistema dos Porygon.

 — Bem lembrado! Essa tecnologia não é perfeita, os Porygon se esforçam bastante. As vezes acontecem erros, mas todos acreditam que no futuro isso venha ser aperfeiçoado — falou Minccino, passando a desenhar figuras num quadro negro.


 — Mas eu não entendi muito bem... O que são os Porygon? Eles só surgiram do nada mesmo?

 — É exatamente o que estou desenhando!


 — Vejam, um Porygon é exatamente assim.


 — É normal sentir medo dele?

 — Não, é que o Minccino desenha muito "bem", parece realidade exagerada — falou Meloetta, rindo do desenho que Minccino fez.


 — Hm. Esse desenho me faz lembrar a minha infância...


 — Okay, vamos seguir com a explicação...


 — Conforme a tecnologia na realidade foi sendo aprimorada, Porygon surgiu da radiação, fazendo a descoberta de um sistema de armazenamento de dados que revolucionou a nossa ciência. É como um pendrive vivo!

 — Myah! Mas não existe um só tipo de Porygon! Alguns da espécie recebem up-grades, evoluindo e conseguindo fazer as mesmas funções de um Porygon simples, só que com melhorias! — disse Meowth, mostrando dois quadros, onde dois Porygon eram desenhados num sistema de dados — Estes são Porygon 2 e Porygon Z, desenhados por um Smeargle!


 — Quack! Vocês tinham falado que o sistema dos Porygon pode falhar, não é? — perguntou Ducklett, que até então só havia conversado a aula inteira — Por que isso acontece? Quack!

 — Os Porygon as vezes enfrentam ameaças que podem corromper o sistema deles, os chamados vírus, que causam falhas na tecnologia.


 — E, por fim, o último tópico da aula! Escrevam o que aprenderam sobre a tecnologia dos Porygon! — disse Meloetta, flutuando pelas pilhas de palha e entregando folhas de papel e tintas.


 — Hey, vejam o que eu escrevi! — exclamou, erguendo sua folha — Os Porygon são patos de origami que tentam copiar a internet, mas não conseguem porque são muito lentos. Além disso, são chatos porque não tem jogos e Facebook.


 — Bem... Faremos uma revisão depois! Classe dispensada!

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